quarta-feira, 2 de julho de 2008

Verdade



Queria arrancar todas as palavras
todos os sentimentos de dentro
oferecer-vos como prova do que sou
como se necessitasse que acreditassem
na ingenuidade que tantas vezes me consome
mas que não impede que enormes desejos
me rasguem a alma
e que me façam acreditar
que um dia será possível
vê-los tornarem-se realidade
e encherem-me da maior felicidade
Nessa altura não haverá lugar para o vazio
nesse momento a fé que me envolve
assim como a vontade louca de não desistir
e que me dá força sempre que rastejo
nas pedras lascadas
aquelas que me ferem a alma
resultem num imenso sorriso de plena felicidade
Paula Minau

11 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
a verdade
é a mãe da ingenuidade
rastejante vazio
de um débil rio
sem foz e sem mar,
,
Conchinhas verdadeiras,
,
*

suruka disse...

Acredito na verdade.

bj

Maísa disse...

Quem sabe, um dia tudo seja como tu aspiras e sonhas.
:-))))))
Beijinho.

Anónimo disse...

"Nessa altura não haverá lugar para o vazio"...que tenhas a alma e coração sempre cheios de alegria...
Beijo

Pipinha disse...

Olá querida, tenho andado um pouquinho ausente, ando de volta do diário das minhas viagens (meu 2º blog), quase a terminar de editar mais uma viagem que fiz. Mas hoje guardei um tempinho para vir deixar um miminho no cantinho dos amigos.
Que música lindaaaa da Ivete e que poema bonito! Força e muita fé, sempre!!!
Deixo-te um grande abraço e um sorriso e o desejo que a tua semaninha continue com muito carinho, paz e alegria.
Beijinhos carinhosos.

Ricardo Silva Reis disse...

Paula
Reparei agora, quando ia comentar o teu novo post, que fui causador de uma polémica com o comentário ao
Aninhada.
Peço desculpa por isso.
Deixo-te um aceno de apreço e uma boa noite
(já agora gostei da Verdade, aliás Gosto do que escreves)
Beijinhos

Sol da meia noite disse...

Acredita nesse momento.
Caminha nessa direcção.

Beijinho *

Cristina Paulo disse...

Passei para te deixar um beijo enorme! Tenho saudades de ter ler e por aqui ficar, mas o tempo...esse carrasco...
Bjos meus

Pecadormeconfesso disse...

Saudades.

Nilson Barcelli disse...

Não sei quem é a Paula Minau (ou sei...? Confesso que nunca reparei neste nome...), mas gostei deste poema.
Nota-se sinceridade, se é que exuste isso na poesia...
Força cara amiga.

Beijinhos.

Maria disse...

saudades de ti tantas.....
Um axê para ti, que o trouxe da Bahia!
... e um beijo meu...