sábado, 17 de abril de 2010

Paradoxo

Crescem as saudades no meu peito
de tanto pensar em ti!
rasgo o horizonte em cada pranto
solto um grito
porque não estás aqui

Em cada aurora em mim estão
tecem barreiras sem vida
Mas são só sentires vãos
nada mudam (n)esta vida

Na palma da minha mão
no regaço de amante
Chora o meu coração
toda a hora, todo o instante

queria apagar o sonho
mimos, beijos, e abraços
esquecer o brilho dos teus olhos
entender o rumo dos teus passos.

Paula Minau

terça-feira, 12 de janeiro de 2010