O céu estava escuro
e da incerteza que eras tu.
Sabes, hoje queria que me dissesses algo,
Que necessidade é essa que te consome
que ansiedade forte te move
Qual será a minha cor
a que carrego cá dentro
pesada, cansada, adormecida
num sono tão leve que castiga.
É só minha esta cor dorida
não a vou passar a ninguém.
Junto a minha à tua
e carrego as duas
para te poupar.
Coloco um fraco sorriso
nos olhos tristeza sofrida
corro e ponho os óculos
porque os olhos mostram
o que quero guardar
só para mim
para te poupar.
suporto o meu e o teu peso
e sem nunca me queixar,
só para te resguardar.
Fico com todas as cores
sem saber ao certo
de que cor é a dor
que trago cá dentro.