domingo, 12 de fevereiro de 2012
domingo, 7 de agosto de 2011
Quero-te
És imagem
O que queres ser,
Para mim?
Fantasia ou poesia?
Onde gritas que não te oiço?
Onde beijas que não te sinto?
Imagino-te?
Sim! e posso viver de te ter
Na minha imaginação
Mas não é o que desejo,
O que quero!
Ou te sinto pele contra pele
Lábios frementes Húmida e transpirada
Entrega desejada, ou não há nada!
Quero ouvir o teu grito
Sentir o teu prazer
A tua oferta ...
Coração com coração,
Sangue com sangue,
Grito com grito,
respiração com respiração.
Não te escuto
porque não te ouvi...
Como te posso sentir
se não me sentiste?
sem imagem não há miragem!
Só depois o silêncio,
O nosso silêncio,
será imagem
não miragem"
Fernão Botelho
O Meu Presente!
Olho teu sorriso de menina,
ao ler tuas palavras lindas,
recebo-te, minha pequenina,
sempre te dando as boas vindas.
Teu olhar é sereno e apaixonado,
Tua entrega confiante faz-me feliz
Estares satisfeita traz-me regalado Em ti me encontro em ti me refiz!
Fernão Botelho
Eternidade
Beijo teus lábios com sensualidade …
Meus dedos te percorrem com talento …
Te espantas, cantas suave lamento,
Te transporto par ´a eternidade
Ao beijar teus seios pontificados
Encontras a loucura da paixão
Desejas se prolongue a ilusão
Sonhos sonhados, ai! … reencontrados …
Vindos do meu amor, arte, saber?
Qual! Sem valor tirar aos meus intentos
Vêem do teu desejo de me ter!
São cores, brilhos, choques, risos, ventos…
Teus beijos não dissipam sentimentos
Pois és tanto menina como mulher!
Fernão Botelho
Entrega
Recebo-te,
Com calma, tranquilo,
Apenas espantado
com tanta assertividade,
porque te ofereces
surpreendentemente como quero. Entrego-me,
feliz, completa, amada
e espanto-me com o teu olhar espantado
por tanto gosto e goso
e felicidade encontrada
Fernão Botelho
sábado, 17 de abril de 2010
Paradoxo
Crescem as saudades no meu peito
de tanto pensar em ti!
rasgo o horizonte em cada pranto
solto um grito
porque não estás aqui
Em cada aurora em mim estão
tecem barreiras sem vida
Mas são só sentires vãos
nada mudam (n)esta vida
Na palma da minha mão
no regaço de amante
Chora o meu coração
toda a hora, todo o instante
queria apagar o sonho
mimos, beijos, e abraços
esquecer o brilho dos teus olhos
entender o rumo dos teus passos.
Paula Minau
de tanto pensar em ti!
rasgo o horizonte em cada pranto
solto um grito
porque não estás aqui
Em cada aurora em mim estão
tecem barreiras sem vida
Mas são só sentires vãos
nada mudam (n)esta vida
Na palma da minha mão
no regaço de amante
Chora o meu coração
toda a hora, todo o instante
queria apagar o sonho
mimos, beijos, e abraços
esquecer o brilho dos teus olhos
entender o rumo dos teus passos.
Paula Minau
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