quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pensamento incompleto



Que adianta possuirmos todas as peças de um puzzle, observa-las e acharmos que formariam uma imagem belíssima... quando no fim verificamos que estas peças não encaixam...!?


Paula Minau

terça-feira, 21 de abril de 2009

Sonho Realizado

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Fui ouvir o vento
deixar-me tocar
fui dançar na praia
fui olhar o mar
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Fui colher as conchas
ver cada pedrinha
fui soprar a areia
senti-me rainha
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Rainha despida
sem c´roa nem manto
apenas a espuma
cobria meu pranto
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Coroei-me de algas
da cor dos meus olhos
um colar de búzios
coloquei no colo
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Senti-me rainha
deixei-me levar
veio a aragem fria
caminhei pró mar
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Paula Minau
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Viu o Rei do mar
a bela rainha
deixar-se levar
caminhar sozinha
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Por ela sentiu
imensa ternura
nos seus olhos viu
intensa candura
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Enviou sereias
para a encantar
nas finas areias
com o seu cantar
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Com espuma das ondas
de branco a vestiu
em ilhas recônditas
pérolas pediu
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Chamou lindos peixes
pra virem dançar
cardumes infindos
à luz do luar
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Assim se encantou
quem é Rei do Mar
ondas abraçou
pra a abraçar
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Encheu-a d´esperança
com paixão amou
a rainha dança
do sonho acordou
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(in Fernão Botelho)




domingo, 19 de abril de 2009

Os nossos filhos não são nossos...

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Os nossos filhos não são propriedade nossa.É necessário que possam contar connosco, sabendo que os amamos, protegemos e cuidamos.Que nunca seremos egoístas ou inconsequentes.
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Os nossos filhos têm o direito ao nosso amor incondicional. Se os amassemos incondicionalmente, estariam sempre em primeiro plano, seriam o nosso maior bem, mas mesmo assim nunca seriam nossos.
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Quantas vezes, pais e mães lutam pela sua "posse" como se eles lhes pertencessem!
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Não importa se nessa "luta" as crianças vivem momentos e situações que nunca deviam presenciar e sentir.
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Sentimentos de medo, solidão e insegurança ou até de pânico que os marcam para toda a vida e cujos efeitos traumatizantes começam imediatamente. Quantas vezes esses traumas ditam tanto o seu comportamento como o seu futuro.
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Será que os pais conseguem parar e pensar que o mais importante é o bem-estar dos seus filhos?
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Será que conseguem evitar usa-los como arma de arremesso?
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Será que os pais conseguem olha-los nos olhos e entender o medo e a tristeza com são fitados?
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Seremos bons ou maus pais?
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Seremos capazes de amar incondicionalmente e darmo-nos também dessa forma?
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Seremos capazes de olhar aqueles olhos inocentes e entender que só nos pedem amor, sinceridade e riso?
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Seremos capazes de ser mais naturais e humanos?
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Será bom pensar em tudo isto e abrir o nosso coração à felicidade e à sorte de poder ser mãe ou pai, mesmo que seja de um filho do coração.
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Paula Minau